Poema: Paz para o Rio
Diante das lutas do dia
a dia
Eu me sinto pequeno e
frágil
Um segundo a mais ou a
menos
Somos ninguém mesmo
que sábios
Entre curvas das
estradas
Xerifes a paisana
observam
Insistem em salvar à
mão armada
Subúrbios inteiros se
vão
Tempestades e águas
torrenciais
E nós aqui em busca do
pão
E nós aqui temos o pão
Tortos por natureza
pecadora
Estamos condenados a
morrer
Mas existe vida para
aquele que crer
Todo dia ouço o rangir
do vento
Ouço no morro a guerra
sangrenta
Diante da mão da
impunidade perversa
Ouço o barulho dos
destroços que arrebenta
Ouço os tiros e os
gritos no morro...
Pelo amor de Deus uma
mãe grita
Ouço a filha chamando
pelos pais aflita
Deus por favor responde
ao clamor dessa gente humilde
E trás paz para o rio
Rio de Janeiro sê tu
uma bênção!
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