Poema queimada
Fósforo, isqueiro, um pouco de folha no fundo do quintal
Poeira seca com cheiro de fumaça
Ardência nos olhos que a visão embaça
Fuligem que escurece as roupas brancas do varal
E a criançada
Tem a asma piorada
E com bronquite vai parar no hospital
E o idoso
Que já sofre dos pulmões
Por dentro morre aos poucos
Pensa na judiação
E a pequena chama
Com o tempo ganha vida
Se transforma em um fogaréu
As labaredas esbravejam pelo céu
O fogo queima o pasto do gado do pequeno agricultor
Bebe a água que mata a sede
Destrói o celeiro do seu Manoel
O fogo queima o ar que respiramos
E Expira toxinas...
Fuligens...
Atchim! Coff! Coff! Coff!
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