Crônica: Palavra puxa Palavras

Escrever é como falar. As frases escoam de nossas mãos assim como as palavras ecoam de nossa boca. Nossa forma de falar sofre interferência da cultura, das pessoas com quem convivemos e de muitos outros fatores. Nossa escrita sofre interferência daquilo que lemos, ouvimos e/ou assistimos. Por isso a importância de uma boa leitura. Boa leitura não significa necessariamente a leitura de um best seller, escrito por um poliglota sociocientífico  que recebeu o dom da clarividência que afirma que o mundo vai acabar em 2012 (a data já passou...). Assistir um bom programa de televisão, também, ajuda bastante (vixi, na televisão brasileira você vai conseguir peneirar só um por cento de ouro, o resto é merda).

Uma dica interessante é manter o foco. Definir um tema, um objetivo, ter uma visão, e estudar, ler, se entusiasmar sobre o que se tem em mente. Pra que tentar decifrar os hieróglifos (hieróglifos? É essa a palavra que eu tinha que dizer?) do calendário Maia se você não se interessa em astrologia? Se você quer ser um preletor ou conferencistas deixa de ler gibizinhos da Mônica e vai ler a Bíblia meu irmão. Quer ter uma visão crítica para escrever de uma maneira magistral em seu blogue contra a bandidagem política do Brasil? Deixa de assistir o BBB (que é uma merda) leia e ouça artigos críticos como os de Arnoldo Jabor. Leia o Genizah. O mundo está cheio de tapados, idiotas, fantoches políticos, etc. Não digo isso daqueles que nunca foram à escola; digo isto daqueles que se deixam levar, daqueles que não se lembram em quem votou na eleição passada, que não cobra as promessas daqueles que ajudou eleger. Idiota é aquele que ajuda pagar o Ferrari do "bonitão", que paga as iguarias do rei e come as migalhas do chão. Tapado é aquele que pensa que quem nasce pobre deve morrer na miséria. Pobre população brasileira que morre por um futibolzinho e odeia a educação. (É, desse jeito vai ser difícil encontrar bons escritores).

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